terça-feira, 28 de junho de 2011

Coi coi coi

Acredito que toda mãe tem suas brincadeiras e bobeiras com seu filho.
Aqui em casa temos alguns rituais entre eu, João Victor e papai. Todas as noites fazemos os cuidados com o bebê juntos. Eu dou o banho no chuveiro, papai seca e eu faço massagens, coloco a fralda noturna e a roupinha de dormir.
Já na cama, brincamos, cantamos, os três, na maoir sintonia até o bebê cansar e pedir para dormir.
Nos últimos dias, tentando ensinar o bebê a falar, revisitamos algumas palavras e sonemas prediletos. João Victor senta em cima de mim e começa a brincadeira e eu vou repetindo, como se fosse um jogral. Ele se diverte e repete sem fim. O predileto na repetição é coi coi coi... uma bobeira, que geralmente me deixa com sorriso de orelha a orelha.

Ele descobriu que adora pão. Tudo para ele é pão. Pizza é pão. Biscoito é pão. Tudo é pão.
Ele aponta aquele dedinho pequeno e diz: apão. Isso mesmo, com (a) na frente. Uma graça!

Suspiros de amor sem fim!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Quase...

Dias de euforia e a espera parece que esta terminando.
João Victor dá sinais a cada dia que, a qualquer momento, surgirá a primeira palavra em sua boca.
Um aninho e dois meses, e meu filhote já esboça:

Tchau: au (seguido de aceno com a mão)
Urubu: bu!
Cocô: co!
Pão: ão!

Quase nada, mas pra mim, é felicidade pura, absoluta e plena!

Febre

A maternidade nos confronta não apenas com momentos lindos e cheios de paz e harmonia.
Ver seu filho doente, seja pelo motivo ou doença que for, é algo que dilacera o peito o causa uma angústia sem tamanho. Estar nesta condição é algo devastador, pois te faz ter medos nunca antes sentidos.
Recentemente  João Victor adoeceu. Queimava em febre e o remédio parecia não fazer efeito. Ligamos para pediatra que, ao ouvir meu relato, orientou-me a levá-lo ao pronto socorro para que a condição pulmonar dele fosse avaliada.
Primeiro susto: a pediatra não recomenda levar a criança ao hospital por qualquer problema. Ela sempre faz a orientação pertinente e diz para levarmos ao posto em último caso.
Não pensei duas vezes e lá fui eu, com meu pequeno pacotinho para o hospital.
Três horas de espera e uma barbie envelhecida nos atende. Começo a relatar os sintomas do João Victor e sem me ouvir direito ela solta: Ele fica sempre assim né mãezinha?
Mais que imediatamente respondo: NÃO! Meu filho tem um ano e dois meses e nunca ficou doente e é justamente por isso que estou em PÂNICO!
Ela ficou meio sem graça pelo julgamento sem fundamento e absurdamente precoce e começou a examiná-lo. Segundo ela, João Victor estava com uma irritação no ouvido e prescreveu alguns medicamentos e nos liberou.
Saí de lá angustiada. Eu e o Raphael tomamos todas as medidas possíveis para resguadar o João das viroses malucas e otites temidas e acontece isso? O bichinho todo molinho no nosso colo, dando gemidinhos a cada movimento e a febre que não cessa.
Bem, tudo isso pra contar que foram ao menos três dias de febre, bebê sem comer direito e eu com o coração em frangalhos. Minha imunidade baixou e caí de cama, com as noites sem dormir e intenso desânimo. Que mãe esta preparada para isso?
Quando a febre subia, só pensava no pior. Orava, pedia intercessão divina e entrava em desespero. 
Graças ao divino, depois de três dias meu filho começou a responder as medicações e a febre foi embora.
Converso pelas redes sociais com algumas mães e vejo que o sentimento de todas é o mesmo: a sensação de impotência, a vontade de trocar de lugar com o filho, de absorver a dor, o desconforto... e não é só em caso de doença, mas de decepções, de corações partidos seja pelo primeiro amor ou pelo time de futebol.
Ser mãe é muito além dos momentos cor de rosa. Não acredito no padecer no paraíso mas é uma doação que não tem tamanho, um bem querer que não cabe no peito, é algo de fato inexplicável e que só quem é mãe sabe a dimensão. (sem clichês!).

terça-feira, 14 de junho de 2011

Remake

Este não é meu primeiro blog e espero que não aconteça com este o mesmo que aconteceu com o último.
O fato que é eu acredito e desacredito na tecnologia. Se eu tivesse paciência, retornaria ao bom e velho diário, mas o lance é que em um  blog você tem a oportunidade de trocar experiências, fazer amizades e clarear um pouco as idéias.

Como sou dada a muitas reflexões, aí esta mais uma tentativa de vida virtual.
O primeiro blog, o miss-aespera foi criado quando comecei a planejar a vinda do meu filho. Foram relatos elaborados meses antes da minha gravidez.
Ali eu expus sentimentos, planos, sofri quando o teste BHCG deu  'negativo' mas também contei quando deu positivo, como foi cada mês, cada consulta  e também coloquei o relato de parto que me trouxe aos braços meu lindo João Victor.
Dá raiva só de pensar em quanta coisa bacana eu escrevi e se perdeu... mas minha capacidade de resiliência me leva a crer que o melhor tempo é sempre o presente e que neste espaço poderei falar de um tempo maravilhoso, que é o AGORA!
Meu filho João Victor esta com 1 aninho e dois meses (já?) e cada dia esta mais sapeca, lindo e inteligente (alguma mãe não pensa assim da sua cria?).
E este blog é dedicado a ele e em especial a minha existência materna. Desculpa aê se eu for monotemática algumas vezes, mas esta é a existência que me dá maior prazer e me torna a cada dia, uma pessoa melhor.